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sábado, 29 de setembro de 2012

HEBE: The End (1929-2012)











Hebe sempre fez questão de ressaltar seu amor por Portugal e pela colônia
portuguêsa no Brasil.  Em 1970 realiza programa para mais uma vez demonstrar
seu carinho pelos nossos irmãos, abrindo a noite cantando o fado "Has de Voltar"
com acompanhamento do Regional do Caçulinha. Nessa mesma noite apresenta o
conjunto "Os 3 de Portugal". Aproveito aqui, para também homenagear os meus
amigos com esse mimo guardado ha 40 anos, em especial ao nosso grande
Américo que muito cantou esse fado. (http://www.youtube.com/watch?v=lv5MfgWCk_M)



Nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, em 08 de março de 1929. Iniciou sua carreira como cantora. Atuou em várias emissoras das Rádios Associadas, em diversas capitais do Brasil. Seu pai, Fego Camargo era músico, sua mãe, dona Esterzinha, uma mulher doce, apaixonada pelos filhos, e também ligada à música.

O primeiro trabalho de Hebe foi ao lado de sua irmã Estela e das primas Helena e Maria. Depois ela e a irmã formaram uma dupla sertaneja. Aí veio o primeiro contrato como cantora-solo, nas Rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Quando veio a TV Tupi, Hebe foi logo escalada, pois era bonita e charmosa e boa cantora, mas seguiu com Dermival Costalima, logo no início de 1952, para a Rádio Nacional e depois TV Paulista.




Aí começou sua carreira de apresentadora. Entre os programas que apresentava, destacou-se “O Mundo é das Mulheres”, organizado por Walter Forster. Nascia então a “Estrela de São Paulo”. Seu jeito alegre de ser, encantava a todos. Começou a receber em seus programas as maiores personalidades do Brasil e do exterior. Dizia-se: “Não passou pelo sofá da Hebe, não existiu”. 

O primeiro casamento de Hebe foi com Décio Capuano, com quem teve o filho Marcelo. Anos mais tarde se separou e uniu-se a Lélio Ravagnani, de quem depois ficou viúva. A carreira de Hebe foi sempre repleta de sucessos. Esteve também na TV Record, na Rádio Mulher, onde fazia um programa matinal, participou da TV Bandeirantes, da Rádio Capital, fazendo o programa direto de sua residência, da Rádio Nativa; apresentou seu programa durante vários anos SBT de onde saiu para ficar 2 anos na RedeTV! mas já estava pronta para voltar ao canal de Sílvio Santos.



Hebe gravou inúmeros discos. Ela conseguiu todos os prêmios, troféus e honrarias que uma artista pode conquistar. Ainda em plena forma, Hebe Camargo é a mulher de maior sucesso no cenário artístico nacional. Está em total atividade. Em 2004, festejou seus 18 anos de SBT, com uma festa monumental, com a presença de número imenso de autoridades brasileiras. Respeitada por políticos, personalidades e artistas, todos a entendem e a aceitam como ela é: espontânea , brejeira, alegre, irreverente, vaidosa e bondosa, como diz Vida Alves, que percebe nela, eternamente, um coração de menina. Essa é Hebe Camargo a "Estrela número 1 do Brasil".




Os mitos nunca morrem. Obrigado Hebe, pelos momentos de alegria que você proporcionou ao Brasil.



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Dados biográficos: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4472.html

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

La.Bamba.1987.






O filme La Bamba, de 1987,
conta a história de  Ritchie Valens, um jovem americano de descendência mexicana; teve uma carreira meteórica que marcou o final dos anos 50  recheada de sucessos e pontuada por uma das canções mais famosas de todos os tempos: "La Bamba". 


O ator Lou Diamond Phillips fez o papel de Valens.



No Youtube é possível encontrar o filme completo(abaixo). Para baixar o filme no Youtube, use o programa Atube Catcher.




Na postagem abaixo, a cena em que Valens canta a música La Bamba em ritmo de Rock.

La Bamba



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Batman 1967




Um dos meus seriados favoritos quando criança!!. com ADAM WEST E BURT WARD


Na TV em 1967, os seriados filmados tinham como objetivo de marketing divertir as famílias e os pré-adolescentes, fazendo com que os estúdios americanos produzissem mais e mais comédias. Era um bom momento para ressuscitar o homem-morcego dos gibis. O produtor William Dozier não queria, entretanto, rechear as telinhas com um herói amargurado. A solução foi transformar Batman em comédia, colocando um liquidificador à linguagem das histórias em quadrinhos, os clichês dos antigos cine-seriados da década de 40, e a estética psicodélica daqueles tempos. Tudo com muito exagero é claro! Da linguagem dos antigos seriados aproveitou-se a fórmula " será que ele irá escapar? ". A história era sempre dividida em dois episódios, que eram exibidos semanalmente nos Estados Unidos e, dependendo da emissora, diariamente 
no Brasil.
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fonte: ednostalgia



A abertura clássica do seriado
com muitos POW!!!! CRASH!!!!!!...





Para quem quiser relembrar alguns episódios desse verdadeiro ícone da cultura pop, AQUI dá pra baixar vários deles.


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

Cena do filme Curtindo a Vida Adoidado





Um marco da cultura Pop no cinema nos anos 80 foi o filme "Curtindo a Vida Adoidado". No último semestre do curso do colégio, estudante (Matthew Broderick) sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com a namorada (Mia Sara), seu melhor amigo (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor (Jeffrey Jones) do colégio e de sua própria irmã (Jennifer Grey). E a cena que marcou o filme foi com certeza, quando o personagem de Broderick sobe num carro alegórico numa parada e dubla a música Twist and Shout, dos Beatles.

A tradução da letra da música:

Bem, dance agora baby (dance agora)
Gire e grite (gire e grite)
Vamos, vamos, vamos, vamos lá baby (vamos lá baby)
Vamos lá, vamos dar certo juntos (vamos dar certo juntos)

Bem, vamos dar certo juntos, amor (Vamos dar certo juntos)
Você sabe que está tão bonita (Está tão bonita)
Você sabe que você me tem agora (me tem)
Assim como eu sabia que o faria (como eu sabia que o faria)

Bem, dance agora baby (dance agora)
Gire e grite (gire e grite)
Vamos, vamos, vamos, vamos lá baby (vamos lá baby)
Vamos lá, vamos dar certo juntos (vamos dar certo juntos)

Você sabe que gira, garotinha (gira, garotinha)
Você sabe que gira tão bem (gira tão bem)
Vamos, gire um pouco mais perto agora (gire um pouco mais perto)
 E me deixe saber que é minha (me deixe saber que é minha)...



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Fontes: Adoro cinema, Letras de músicas


O Popular vira ícone







por Lino Resende em 05/abr/2010


Durante muitos anos a cultura era entendida com uma elaboração maior. Por isso, o popular ou pop – nascido na mania de abreviação dos Estados Unidos – não era visto como arte, embora fizesse parte da cultura. Em alguns caso, era até desprezado, visto como algo sem qualidade e que não deveria ser levado em conta. As coisas mudaram no século XX e um dos grandes impulsionadores de uma nova tendência foi a televisão que levou às casas, através de imagens coloridas, coisas das quais apenas se ouvia falar. É o caso, por exemplo, da música. Ou, no do Brasil, das novelas, um gênero que se espalhou e que ganhou, inclusive, outros países.

Não, isso não é um papo cabeça. Não vou citar autores, nem conceituar cultura, sobretudo a pop. O post tem a ver, contudo, com um artista, Andy Warhol, e com uma exposição. Explico: Estive no final de semana em São Paulo e uma das coisas que fiz questão de ver foi a exposição de trabalhos do artista, uma coletiva que dá um pequeno panorama do que ele fez, mas que traz obras que, tão logo foram lançadas, se tornaram icônicas e incorporaram, de vez, o pop à arte, dando-lhe peso no espaço cultural. Quem imaginaria, por exemplo, que um lata de sopa pudesse se transformar em uma pintura e ganhar galerias, sendo cobiçada por colecionadores?

Pois foi isso o que aconteceu. Ao levar para a tela uma lata de sopa Campbell´s, Warhol transformou em ícone um produto de alto consumo, presente em todos os lares dos residentes nos Estados Unidos. Além de produto de sucesso, a Campbell´s tornou-se, também, um dos representantes do pop na cultura. Ah, poderão dizer, que isso não é arte? Mas, então, o que é? Será que o retrato de Marilyn Monroe é? Ou o Pelé, com uma bola Spalding, será arte? Ou então Mao, o homem que deu início à construção da atual potência que é a China? Todos eles viraram quadros de Warhol, reforçando a iconografia de um tempo, de várias geraçõeas, consagrando o que era pop.

Warhol e sua obra – pintura, filmes, comportamento, etc. – são a marca de um novo tempo. Nele, as fronteiras entre o que é arte e o que é pop foram derrubadas, levando as manifestações populares ao pódio e transformando-a, de vez, em ícone do nosso tempo. Existem ainda outros motivos, mas apenas este é suficiente para que se veja a exposição. Então, se você está em São Paulo ou for à cidade, não a perca. A mostra está na Estação Pinacoteca, no Centro de São Paulo, próximo à Estação da Luz. Ela é, no meu entender, imperdível.



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fonteLino Resende

vagina ainda é tabu na arte


Odalisque’, obra de 1951 de Pablo Picasso
Terceiro / Reprodução


RIO - Em 1866, o artista francês Gustave Courbet pintou o quadro “A origem do mundo”. A encomenda, reza a lenda, foi feita pelo diplomata otomano Khalil-Bey, que vivia em Paris. Bey queira acrescentar algo mais picante à sua coleção de pinturas eróticas.

Vigorava na arte o período realista. As cidades cresciam, urbanizavam-se, enchiam-se de cabarés, bares e bordéis. Na França, as pinturas refletiam essa vida. Três anos antes, Éduard Manet colocara uma meretriz como modelo de seu quadro “Olympia”.

Courbet resolvera ir além. Em vez de retratar uma mulher, de corpo inteiro, focaria em sua genitália, aberta, em primeiro plano. Nasceria assim “A origem do mundo”. Khalil-Bey guardaria a obra num banheiro de casa (na verdade, um salão de banho), coberta por uma cortininha de pano, para ser vista em momentos especiais.

Dali até 1955, a pintura a óleo de 46 centímetros por 55 centímetros teria ao menos três outros donos — alguns continuaram a guardá-la em quartos privativos, como quem esconde algo proibido e sagrado. Seu último proprietário foi o psicanalista Jacques Lacan. Em 1995, após sua morte, o quadro foi doado ao Museu d’Orsay, em Paris. Foi quando “A origem do mundo” finalmente saiu do anonimato, passando a constar no hall da fama da arte ocidental.

Na semana retrasada, a pintura (que está na capa desta edição da Revista O GLOBO) voltou à baila, durante palestra sobre os conceitos de arte, sexo e pornografia ministrada pelo historiador Jorge Coli, na Academia Brasileira de Letras (ABL). A conferência “O sexo não é mais o que era”, que estava sendo transmitida ao vivo pelo site da instituição, teve o sinal interrompido pouco após Coli proferir a palavra “boceta”. O professor diz que o quadro de Courbet estava sendo mostrado num telão ao mesmo tempo.

Precavida, a direção da ABL concluiu que o conteúdo verbal e pictórico (havia também fotografias do artista Jeff Koons em posições sexuais) era inapropriado ao público do site, que não tem restrição de idade. Decidiu por tirar a palestra do ar, embora ela tenha continuado a correr no anfiteatro da academia. Ainda assim, ao saber do fato, no dia seguinte, Coli protestou em sua página no Facebook. O fato tornou-se público.

— Várias pessoas me escreveram reclamando da interrupção — justificou, pelo telefone.

O filósofo Adauto Novaes, organizador do ciclo que incluiu a conferência de Coli, ratificou. Em entrevista publicada no GLOBO, falou de um “conservadorismo geral dominando”.

— Há um processo muito reacionário no mundo, no campo da política e da moral. Hoje o conservadorismo é muito maior do que nos anos 1960 e 1970 — declarou.

Por coincidência, não foi a primeira vez que o órgão genital feminino causou celeuma neste mês. Um dia antes, a iTunes Store, livraria virtual da Apple, censurou o título do livro recém-lançado pela escritora americana Naomi Wolf. Enquanto as concorrentes o publicavam tal qual batizado (“Vagina: Uma nova biografia”), o site da empresa criada por Steve Jobs vendia a obra como “V****a”. A descrição do livro explicava: “A autora faz uma pesquisa histórica e mostra como a v****a foi considerada sagrada por séculos até ser vista como uma ameaça.” Procurada pela reportagem, a Apple Brasil não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta edição.

Mas por que a vagina continua sendo um tabu? A Revista O GLOBO buscou historiadores, sexólogos, artistas, cirurgiões plásticos e um editor de revista masculina para entender a seguinte questão: em tempos de vasta permissividade e acesso ao sexo, que espaço ocupa o órgão genital feminino no imaginário?

— É um olhar esquizofrênico — acredita Jorge Coli. — O Museu d’Orsay coloca “A origem do mundo” numa sala perfeitamente acessível, com crianças e excursões de escola passando. Imagens do quadro são publicadas nos jornais. Agora, se alguém resolve colocá-lo no Facebook, acaba retirado do ar.

Coli defende a tese de que um quadro ou uma foto, embora de cunho erótico, perde o teor sexual quando transformado em arte:

— Se você expõe uma imagem como objeto analítico reflexivo, ela deixa de ser pornográfica. Essa atitude da ABL desqualificou meu trabalho.

Na última quarta, a academia divulgou um comunicado em que reiterava sua “posição de intransigente defesa da liberdade de expressão e de repúdio a toda e qualquer forma de censura”. Ao tratar de Coli, o texto dizia que o próprio conferencista havia advertido o público a respeito do conteúdo pornográfico que apresentaria, “pedindo que se ausentasse da sala quem fosse sensível ao tema”.

Por fim, o documento apontava que a legislação brasileira proíbe a veiculação de conteúdo pornográfico em sites abertos, “como o da ABL”, sugerindo que o caso pudesse servir “de base para um debate frutífero para a sociedade, permitindo ir além de um mero carimbar de rótulo de ‘censura’”.

Para chegar a esse ponto de consentimento, a polêmica dividiu opiniões entre os imortais, que realizaram uma sessão extraordinária na academia, um dia antes, para decidir a posição que seria adotada pela casa. Durante o chá da tarde, Lêdo Ivo, titular da cadeira 10, distribuiu cópias de um poema da americana Denise Levertov sobre a genitália feminina.

— O debate é muito importante. E o poema de Denise Levertov colide com o quadro de Courbet: ela diz que as genitálias femininas são escuras, franzinas e cabeludas. Assim como a poetisa, muitas mulheres às vezes não gostam de seu púbis. Já o quadro é uma beleza.

Lêdo Ivo concorda com Jorge Coli num aspecto, embora defenda a posição da ABL:

— Em Paris, vejo crianças de 5 anos desfilando em frente ao quadro no Museu d’Orsay como se estivessem numa aula de biologia. Não tem dimensão erótica. Mas do ponto de vista legal, a casa agiu de maneira corretíssima. O problema não foi o quadro do Courbet, mas a exibição de duas imagens fortíssimas de felação. As TVs não exibiriam essas imagens e nem mesmo a reprodução do quadro de Courbet antes das dez da noite.

À luz dos acontecimentos, discordâncias devidamente registradas, segundo Adauto Novaes, o ciclo batizado “Mutações” continuará tendo a academia como sede:

— Nas instituições, há um processo de conservadorismo grande. Houve um avanço técnico, mas não moral. De toda forma, o ciclo de palestras permanece na ABL até o fim do ano.

No mundo das artes, obras com cenas de nudez são corriqueiras (vide os exemplos, cunhados por grandes mestres, que ilustram esta reportagem). Polêmicas em torno delas, também. O crítico Felipe Scovino lembra que, em 2006, peças de Marcia X foram retiradas da exposição “Arte Erótica”, no CCBB, por usar terços religiosos para desenhar imagens de pênis:

— A Opus Dei ficou revoltada. E antes, nos anos 90, também houve censura a uma exposição em que o Nelson Leirner se apropriava de fotos de crianças nuas, da Anne Guedes. Mas o nu na arte do século XX é desprovido de sexualidade. Não é para provocar excitação.

Já o artista Milton Machado, professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pondera:

— O quadro do Courbet é chocante até aos olhos de hoje. E tem um título pouco religioso; diz que a origem do mundo não está em Adão e Eva, mas numa vagina cabeluda. De toda forma, acho que a ABL devia ter deixado o vídeo correr, e depois explicar o contexto do quadro, para evitar mal-entendido.

Autora do recém-lançado “O livro do amor” (Bestseller), a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins não acredita que estejamos atravessando um momento conservador:

— Caminhamos para maior liberdade sexual, mas toda vez que andamos para frente, ondas reativas tentam segurar a evolução. Estamos no meio do processo de mudança que começou nos anos 60 e 70, depois do advento da pílula. Em 50 anos, não dá para mudar tudo o que existiu em cinco mil anos.

Para ela, o órgão sexual feminino, em particular, é historicamente perseguido:

— Há dois mil anos, a partir do cristianismo, o sexo é visto como sujo e pecaminoso. E a mulher, como um ser perigoso, dono de um desejo insaciável a ponto de precisar ser trancado. Os órgãos sexuais feminino e masculino sempre serão misteriosos. O temor que os homens têm da vagina, porém, é muito maior. No inconsciente dos mitos, ela é vista como força devoradora. Existe a lenda da vagina dentada. A própria configuração da vagina, em forma de fenda, é muito temida.

Cirurgia Plástica: o mito da vagina ‘perfeita’

Temida e, ultimamente, “corrigida”. Embora ainda não haja dados oficiais, cirurgiões plásticos ouvidos pela reportagem calculam que no Brasil, nos últimos dois anos, o número de mulheres que recorre a profissionais da área em busca da vagina “perfeita” aumentou 50% — nos EUA, estimam-se em 1,5 milhão por ano; na Inglaterra, 1,2 milhão. A procura maior é pelo procedimento ninfoplastia (ou labioplastia), intervenção que reduz os pequenos lábios. A popularização vem à reboque de modelos e manequins que alardeiam a “novidade”, às vésperas de fotos para ensaios sensuais.

— É difícil falar sobre um padrão de beleza, mas, no geral, a idealização é que os pequenos lábios estejam bem cobertos — ressalta o cirurgião plástico Rodrigo Badotti, da Clínica Dicorp, especializado em cirurgia de face que, nos últimos meses, passou a fazer uma média de três cirurgias íntimas por mês.

Presidente do Instituto Ivo Pitanguy, o cirurgião plástico Francesco Mazzaroni alerta que esse tipo de intervenção só deve ser feito em caso de recomendação médica:

— A paciente só vai ver o resultado da cirurgia se fizer contorcionismo diante do espelho. E a imagem refletida não é fidedigna. Já recebi clientes no consultório com edições da “Playboy” a tiracolo, dizendo: “Olha, eu quero ficar assim.” Tento explicar que alguns casos são anatomicamente inviáveis. A questão não pode ser estética, tem que haver necessidade. Se a cirurgia der errado, não tem retorno.

Diretor de redação da revista “Playboy”, Edson Aran diz já ter ouvido boatos de modelos que teriam feito cirurgia íntima antes de posar nuas. Mas aponta que a grande mudança na intimidade feminina, nos últimos anos, é no tocante à estética capilar.

— As mulheres andam vindo de fábrica sem pelo, o que é até ruim para fotografar.

Em tom de piada, ele sugere uma pensata sobre quadros como “A origem do mundo”:

— Metade das obras do Renascimento ou do barroco eram com mulheres peladas. Eram a “Playboy” de antigamente. Não tinha imprensa acessível na época.

O artista paulista Henrique Oliveira pensa parecido:

— As imagens eróticas mudam de acordo com o tempo, com o momento da sociedade. A pintura do Courbet estava para o século XIX assim como a “Playboy” da Deborah Secco está para os dias de hoje. Mas acredito que a tela não inspire desejos carnais há muito tempo.

Henrique esteve frente a frente com “A origem do mundo” em 2008, em Paris. Dois anos depois, criou a instalação “A origem do Terceiro Mundo”, um túnel de madeira, com 45 metros de extensão, que desemboca numa vagina aberta. A obra foi exposta na Bienal de São Paulo. Ele não vê erotismo nela:

— O ponto central é como a lasca de madeira, um dejeto, foi transformado em algo sensual. Parte do público ficou surpresa ao sair do túnel e, ao olhar para trás, dar de cara com uma vagina. Muitos discutiram se era uma gruta. Outros ficaram desconfortáveis ao constatar que se tratava do órgão sexual feminino.

No filme “Fale com ela”, o diretor espanhol Pedro Almodóvar conta a fábula de Alfredo, um homem vitimado por um experimento científico de sua mulher, Amparo, que acabou por torná-lo tão pequeno quanto um dedo. As cenas, em preto e branco, mostram Alfredo caminhando sobre o corpo nu de Amparo para, por fim, se ver diante de sua vagina. Alfredo e o órgão sexual têm o mesmo tamanho. Ele respira fundo, hesita e, por fim, resolve penetrar no desconhecido. De lá, nunca mais volta.



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fonte: Jornal O Globo digital

sábado, 22 de setembro de 2012

Engenheiros do Hawaii - O Papa é Pop






Todo mundo tá revendo
O que nunca foi visto
Todo mundo tá comprando
Os mais vendidos

É qualquer nota,
Qualquer notícia
Páginas em branco,
Fotos coloridas
Qualquer nova ,
Qualquer notícia
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo

E ninguém tá salvo...

Todo mundo tá relendo
O que nunca foi lido
Tá na caras
Tá na capa da revista

É qualquer nota,
Uma nota preta
Páginas em branco,
Fotos coloridas
Qualquer rota,
A rotatividade
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo
E ninguém tá salvo
Um disparo
Um estouro

O Papa é Pop,
O Papa é Pop!
O Pop não poupa ninguém
O Papa levou um tiro
À queima roupa
O Pop não poupa ninguém
Uma palavra
Na tua camiseta
O planeta na tua cama
Uma palavra escrita a lápis
Eternidades da semana..

Qualquer coisa
Quase nova
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo
E ninguém tá salvo

O Papa é Pop,
O Papa é Pop!
O Pop não poupa ninguém
O Papa levou um tiro
À queima roupa,é...
O Pop não poupa ninguém

Toda catedral é populista
É pop
É macumba prá turista
Mas afinal?
O que é Rock'n'roll?
Os óculos do John
Ou o olhar do Paul?

O Papa é Pop,
O Papa é Pop!
O Pop não poupa ninguém
O Papa levou um tiro
À queima roupa,
O Pop não poupa!
O Pop não poupa!
Ninguém!...

Jackson 5



O Jackson 5 fazendo um medley ao vivo em um programa de TV;  e um convidado surpresa perto do final: Janet Jackson quando tinha 8 anos de idade também cantando com o Jackson 5.



The Jackson 5 (também chamados de The Jackson Five, Jackson Five, The Jackson 5ive, Jackson 5ive e The Jacksons) foi um grupo musical de R&B e Soul dos Estados Unidos. O grupo era formado pelo famoso cantor Michael Jackson e os demais integrantes da Família Jackson, seus irmãos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, posteriormente incluindo Randy.

A banda conseguiu logo um grande sucesso com as suas 4 primeiras músicas ("I Want You Back", "ABC", "Stop The Love you Save" e "I'll Be There") a alcançarem o topo das paradas americanas de muitos países do mundo. O Jackson Five fazia grandes performances e encantavam o público em geral, principalmente por serem tão novos, com suas músicas de estilos variados sendo apresentadas de forma brilhante pelo grupo. Foi no grupo que Michael Jackson começou a se destacar como dançarino e cantor. As vendas do grupo em singles e álbuns, incluindo coletâneas, podem chegar a 100 milhões de discos vendidos em todo o mundo.

Com Michael à frente, o grupo começou a excursionar fazendo apresentações e venceu um concurso para amadores no Harlem, em Nova York. Os Jackson assinaram seu primeiro contrato de gravação com a Steeltown, uma gravadora local, em 1967, e tiveram seu primeiro sucesso regional com a canção Big Boy em 1968.


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fonte das informações:wikipedia