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domingo, 25 de novembro de 2012

Disco-fenômeno ‘Thriller’, de Michael Jackson, faz 30 anos .






Em 1982, o futuro batia firme na porta. Foi naquele ano que Hollywood abriu uma janela para a imaginação com “E.T. — O Extraterrestre” e “Blade Runner”; que o videogame Atari 2600 bateu a marca de dez milhões de unidades vendidas; que os CD-players (ou discos laser) foram lançados comercialmente; e que o Brasil via a chegada de uma gente fina, elegante, colorida e sincera nas canções de Lulu Santos e da Blitz. Mas um fato cultural de magnitude até então inimaginável haveria de iniciar sua saga antes que 1982 acabasse. No dia 30 de novembro, chegava às lojas “Thriller”, o segundo LP do cantor americano Michael Jackson em parceria com o produtor Quincy Jones. Quase 30 anos depois, ele permanece como o álbum mais vendido da História (algo como 110 milhões de cópias). Isso depois de ter feito de Michael o Rei do Pop, de ter revolucionado a indústria fonográfica, de ter inaugurado a era de ouro do videoclipe (numa MTV que nascera em 1981) e de ter estabelecido parâmetros artísticos e comerciais que o artista morto em 2009 passou o resto de sua vida tentando, em vão, superar.

Leia matéria completa no Jornal O Globo

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pedro Miranda e Grupo Semente - O Mundo É Um Moinho





Pedro Miranda é um novo talento do samba brasileiro. Em 2009 lançou seu disco "Pimenteira". Mais informações sobre ele no seu site: http://www.pedrinhomiranda.com.br/

Aqui ele interpreta o clássico de Cartola, "O mundo é um moinho"


Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos.
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

sábado, 17 de novembro de 2012

Paulinho Da Viola - Meu Tempo é Hoje (2003)





Documentário dirigido por Izabel Jaguaribe, é um perfil afetivo do cantor, instrumentista e compositor.
O filme mostra seus mestres e amigos, suas influências musicais e percorre sua rotina discreta e muito peculiar, em suas atividades e hábitos desconhecidos dos grande público. Mas a grande revelação vem das reflexões do músico sobre um único tema: o tempo. Em vários versos ele canta: "Só o tempo ajuda a gente a viver"; "Amor, repare o tempo enquanto eu faço um samba triste praa cantar"...
Há ainda encontros musicais memoráveis com Marina Lima, Eltom Medeiros, Zeca Pagodinho, Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela.


O documentário tem uma hora e meia; para quem quiser ver tudo mais relaxado (altamente recomendado..rss) eu aconselho a baixar o vídeo do  youtube. Para baixar vídeos do Youtube use o programa Atube. Baixe o programa  AQUI.






Nome consagrado do primeiro time da MPB em geral e do samba em particular, Paulinho da Viola nasceu no dia 12 de novembro de 1942, no bairro de Botafogo, no Rio. Filho do violonista César Faria, um músico respeitado nas rodas de choro, que tocou no famoso regional Época de Ouro, de Jacob do Bandolim, sua casa era palco de frequentes reuniões de chorões, entre eles algumas figurinhas carimbadas e assinadas, como o mestre de todos Pixinguinha.
Ao longo dos anos 70, Paulinho gravou em média um disco por ano, ganhou diversos prêmios e se apresentou por diversas cidades no Brasil e no mundo. Já nos anos 80, gravou mais quatros discos e manteve-se como um dos principais nomes do samba no país. Nos anos 90, entrou numa nova fase, onde a imprensa e os críticos passaram a vê-lo como um músico mais sofisticado e maduro. Mesmo sem perder seu apelo popular, Paulinho gravou um de seus mais importantes trabalhos, Bebadosamba e montou o espetáculo homônimo.
O trabalho de Paulinho hoje é visto como um elo entre diversas tradições populares como o samba, o carnaval e o choro, além de suas incursões em composições para violão e peças de vanguarda. Um dos maiores representantes do samba e herdeiro do legado de músicos como Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho mostra que está sempre se renovando e produzindo sem abandonar seus princípios e valores estéticos.



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Site de Paulinho da Viola

sábado, 3 de novembro de 2012

Luis Gonzaga - Vida do Viajante


NO Centenário de Gonzaga, 
o Cultura Pop continua suas homenagens.
Uma das minhas músicas preferidas(entre várias outras!) - Vida de viajante - e um poema de cordel que homenageia o Rei do baião.








A vida de Gonzaga em Cordel



Meu caro amigo leitor
Por favor, preste atenção
Pois vamos falar agora
Nessa nossa exposição
Do grande Luiz Gonzaga
O nosso Rei do Baião.

Vamos cantar em cordel
Cem anos do Gonzagão
Homem forte e valente
Que causa admiração
Ele cantou o Nordeste
Com muita dedicação.

Vou contar uma história
De um homem apaixonado
Pelo forró, a safona
O baião e o xaxado
O grande Luiz Gonzaga
Como ele é chamado.

Nome completo é Luiz
Gonzaga do Nascimento
Ele nasceu no Exu
Grande acontecimento
Dia 13 de dezembro
O dia desse momento.

Mil novecentos e doze
Foi o ano abençoado
Nascimento de Gonzaga
Esse artista arretado
Pernambucano porreta
Pelo Brasil consagrado.

Quando era adolescente
Passou a se apresentar
Em bailes, forrós e feiras
Onde ia acompanhar
O seu papai Januário
Com ele aprendeu tocar.

Antes dos dezoito anos
Teve a primeira paixão:
Nazinha sua amada
Moça lá da região
Com amor e com carinho
Conquistou seu coração.

O pai dela o rejeitou
O namoro, não queria
O ameaçou de morte
Foi grande a covardia
Luiz Gonzaga então
Quis mostrar, a valentia.

Januário e Santana
Descobriram o namoro
Deram uma surra em Luiz
E ele caiu no choro
Revoltado e com medo
Fugiu como desaforo.

Gonzaga fugiu de casa
No exército ingressou
em Crato, no Ceará
Pelo Brasil viajou
E durante um bom período
Soldado se transformou.

Domingos Ambrósio foi
Um grande acordeonista
Que incentivou Gonzaga
A ser um grande artista
Ensinou os seus segredos
Pra ser grande sanfonista.

No ano de 39
Lá no Rio de Janeiro
Ele deixou o Exército
Como um bom brasileiro
Passou a tocar sanfona
Com repertório estrangeiro.

Tocava nos cabarés
Um tremendo retrocesso
Em programas de calouros
Também não teve progresso
Quis voltar p'ro seu sertão
Pois não achava o sucesso.

No ano 41,
Programa de Ary Barroso,
Foi aplaudido de pé
Começou ficar famoso
Tocando o Vira e Mexe
Um regional gostoso.

Vira e Mexe é a primeira
Música que ele cantou
De sua própria autoria
Com ela, se consagrou
Lá na gravadora Victor
50 canções gravou.

Depois de ser contratado
Pela Rádio Nacional
Pra cantar, tocar sanfona
De forma sensacional
Da rádio ele ficou sendo
O artista principal.

No ano 45
Luiz Gonzaga gravou
A sua primeira música
Um verdadeiro cantor
No estúdio RCA
Seu sucesso estourou.

Asa Branca, o seu hino
Sua principal canção
Traduzida em várias línguas
Conquistou toda nação
Composta em 47
Por Humberto e Gonzagão.

Luiz Gonzaga foi grande
Compositor e cantor
Sanfoneiro de primeira
Homem de grande valor
Que cantou nosso sertão
Com carinho e com amor.

Luiz Gonzaga é forró
É xaxado e é baião
Foi um grande sanfoneiro
Cantou o nosso sertão
Ele foi grande expoente
De toda nossa nação.

Foi um grande cantador
Só cantava acompanhado
Da sanfona, do zabumba
Do triângulo ao seu lado
Cantando o seu sertão
E o seu Nordeste amado.

Foi grande compositor
De xaxado e de baião
Exaltava o vaqueiro
O temido Lampião
Cantou para o Padim Cícero
Pro nosso Frei Damião.

No forró e no baião
Gonzaga foi pioneiro
Cantava com a sanfona
Vestido como um vaqueiro
Gonzaga pernambucano
Nordestino, brasileiro.

Zé Dantas foi seu parceiro
Também Huberto Teixeira
Juntos esses três fizeram
Sucessos, grande carreira
Hoje, os três fazem parte
Da cultura brasileira.

Sofrendo de osteoporose
No Hospital Santa Joana
Na cidade do Recife
Capital pernambucana
Morreu o Rei do Baião
Calou-se sua sanfona.

No dia 2 de agosto
Do ano oitenta e nove
Na cidade do Recife
Vá à net e comprove
Faleceu Luiz Gonzaga
Todo mundo se comove.

Vítima duma parada
A cardiorrespiratória
O seu corpo foi velado
Com honradez e com glória
Na cidade do Exu
Tá gravada a sua história.

Com sua sanfona branca
E o seu chapéu de couro
Com o manto do vaqueiro
E o seu gogó de ouro
Luiz Gonzaga foi rei
Do Nodeste, um tesouro.

Um dia, ele me disse
Que queria ser lembrado
Como um grande sanfoneiro
Que durante seu reinado
Amou e cantou seu povo
Com baião, xote e xaxado.

Que cantou os animais
O amor, os cangaceiros
Os padres, os retirantes
As aves e os vaqueiros
Os covardes, os valentes
Do Nordeste brasileiro.

Mas foi muito mais além
Virou o Rei do Baião
Amado em todo Brasil
Na Europa, no Japão
Respeitado em todo mundo
Como o grande Gonzagão.

Cantamos nesse cordel
Cem anos de Gonzagão
Esse bom cabra da peste
Cantador do meu sertão
Parabéns Luiz Gonzaga
O nosso Rei do Baião.


Carlos Soares da Silva
Cupira, PE.

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http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/cordel/100-anos-do-gonzagao-o-nosso-rei-do-baiao

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

JACKSON DO PANDEIRO - SEBASTIANA

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.
Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.
Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.
O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.
(wikipedia)




(Youtube)






O corredor que perdeu o rumo



Mas que falta de sorte do primeiro colocado!! vinha firme para ganhar a corrida mas tomou o rumo errado e foi-se...não se sabe para onde!! quem acertou o caminho primeiro, ganhou a prova de presente!!




Youtube




domingo, 21 de outubro de 2012

Mulheres de Areia (1973)




Mulheres de Areia é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela extinta Rede Tupi e exibida de 26 de março de 1973 a 5 de fevereiro de 1974, em 253 capítulos. Escrita por Ivani Ribeiro, com direção de Edson Braga e supervisão de Carlos Zara.  O título vem das esculturas de areia da praia de rostos femininos feito pelo personagem Tonho da Lua. O autor real era Serafim Gonzalez, um dos atores do elenco e que repetiria esses trabalhos no remake feito anos depois.  Em 1993, a Rede Globo produziu um remake da novela, também escrita por Ivani, com a colaboração de Solange Castro Neve.


Mulheres de areia foi um dos maiores sucessos da TV Tupi e da televisão brasileira na fase preto-e-branco. O público se fascinava com as cenas nas quais as irmãs gêmeas contracenavam.

Um grande trabalho interpretativo de Eva Wilma vivendo as gêmeas Ruth e Raquel. A atriz recebeu vários prêmios como a melhor do ano por este trabalho.

Outros atores também marcaram a novela, como Gianfrancesco Guarnieri (Tonho da Lua) e o casal Maria Isabel de Lizandra (Malu) e Antônio Fagundes (Alaor) que, como "prêmio" pelo sucesso, protagonizariam juntos a novela "O Machão".
Em 1975, em virtude da comemoração dos 25 anos da extinta TV Tupi, a novela Mulheres de areia foi exibida em um compacto de 3H00 de duração.
O ator Serafim Gonzalez esculpia as estátuas de areia usadas na novela, e deixou uma estátua como lembrança para a cidade litorânea paulista de Itanhaém, onde eram gravadas as externas.
Algumas das esculturas foram esculpidas também pelo professor de escultura em areia de Santos, o sr. Pedro Germi.

Como o curso do professor Pedro Germi era muito famoso na época, seus alunos subiam no ônibus pago pela TV Tupi e seguiam para Itanhaem para colaborar com muitas filmagens.

Hoje, restam poucos capítulos da novela. Sobraram em torno de 21 capitulos, que se encontram na Cinemateca Brasileira. A trilha sonora de Mulheres de Areia foi um recorde de vendas na época.Por outro lado, músicas como Cinema Olympia de Elis Regina (tema de Raquel) e The Godfather (tema de Alaor) e outras não foram incluidas no LP.

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Wikipédia


Jerônimo, o Herói do Sertão - Tv Tupi (1972)





Jerônimo, o Herói do Sertão foi o nome de uma radionovela brasileira de bastante sucesso e que recebeu adaptações para a televisão, cinema e histórias em quadrinhos. Em 1972, Jerônimo é adaptado para a televisão pela TV Tupi. O protagonista foi interpretado por Francisco di Franco, o comediante Canarinho era o Moleque Saci e Eva Christian, Aninha. Em 1984, Jerônimo ganhou um remake do SBT. Francisco di Franco interpretou novamente o herói e a atriz Suzy Camacho interpretou Aninha. O remake não fez tanto sucesso como a versão anterior e foi encerrado em 1985. O SBT ainda o reprisaria em 1991 novamente obtendo pouca audiência.

Em 1972, a radionovela foi adaptada para o cinema, nesse filme Jerônimo foi interpretado por Adolpho Chadler (que além de atuar foi diretor e produtor do filme). Em 1957, Jerônimo ganhou uma revista em quadrinhos pela Rio Gráfica Editora escrita pelo próprio Moysés Weltman e desenhada por artistas como Edmundo Rodrigues e Flavio Colin.  No final da década de 1970, uma nova revista foi publicada pela Bloch Editores, foram públicadas apenas 3 edições, novamente desenhada por Rodrigues.

Jerônimo em quadrinhos.










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fontes: Wikédia
ilustrações: http://museudosgibis.blogspot.com.br/2011/11/jeronimo-o-heroi-do-sertao.html


Fogo Sobre Terra







Fogo sobre Terra foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre 8 de maio de 1974 e 4 de janeiro de 1975, às 20 horas. Foi escrita por Janete Clair e dirigida por Walter Avancini, e contou com 209 capítulos. Foi produzida em preto-e-branco e teve supervisão de Daniel Filho.


Trama

No final dos anos 1950, dois irmãos separados na infância se reencontram na condição de rivais ao decidir o destino de uma cidade e disputar o amor da mesma mulher. Pedro (Juca de Oliveira) e Diogo (Jardel Filho), filhos de fazendeiros do Mato Grosso, foram separados aos três anos de idade após perderem os pais em um desastre de avião. Pedro foi criado pela tia Nara (Neuza Amaral), em Divineia – cidade fictícia – no sertão de Mato Grosso, enquanto Diogo foi levado para o Rio de Janeiro e criado pelo engenheiro Heitor Gonzaga (Jaime Barcelos), engenheiro e ex-amante de Nara.

No Rio, Diogo frequentou as melhores escolas e desenvolveu um temperamento prático que o levou a se formar em engenharia e a se transformar em um profissional muito bem-sucedido, contratado da empresa de Heitor Gonzaga, de quem adotou o sobrenome e a quem trata como pai. Foi casado e teve uma filha, mas carrega na consciência a culpa pela morte da ex-mulher, que cometeu suicídio logo após a separação.

Em Divineia, Pedro Azulão foi educado pelo beato Juliano (Ênio Santos) – ex-piloto do avião em que seus pais morreram – e aprendeu desde cedo a tomar conta dos negócios do pai, firmando-se como o boiadeiro dono da maioria das terras de sua região. Valente, de temperamento explosivo e respeitado como uma autoridade pelos moradores, ele demonstra o amor que tem pela cidade, batizada com o nome da sua mãe, vigiando com austeridade os forasteiros e viajantes que por acaso atravessam o seu território.

Representando essas duas realidades – a modernidade e a tradição, o urbano e o rural –, os dois irmãos se reencontram 30 anos mais tarde, quando a empresa de Heitor Gonzaga envia Diogo ao Mato Grosso para chefiar a construção de uma represa no local ocupado por Divineia. Situada às margens do Rio Jurapori, a cidade deveria ser inundada pelas águas do rio. Os seus habitantes seriam, então, realocados em outra cidade, a ser construída quilômetros adiante, onde poderiam usufruir dos benefícios da irrigação do solo proporcionados pela barragem. Pedro Azulão, entretanto, não quer pagar o preço de ver sua cidade desaparecer em prol de um progresso no qual não acredita e estimula a população a se insurgir contra a obra.

Trilha sonora nacional

"As Cores de Abril" - Toquinho e Vinícius
"A Sanha do Lavrador" - Ruy Maurity
"Uma Rosa Em Minha Mão" - Marília Barbosa
"Calmaria e Vendaval" - Djavan
"Pele de Ouro" - Ruy Maurity
"Fogo Sobre Terra" - Coral Som Livre
"Com Licença" - Ruy Maurity
"Divinéia" - Eustaquio Sena
"Planta Baixa" - Betinho
"Ai Quem Dera" - Instrumental
"Passarinhada" - Ruy Maurity
"Fogo Sobre Terra" - MPB-4 & Quarteto Em Cy

Trilha sonora internacional

"La Chanson Pour Anna" - Free Sound Orchestra
"It's All In The Game" - Tyrone Davis
"Machine Gun" - The Commodores locação)
"Seasons In The Sun" - Terry Jacks
"Sleepin' " - Diana Ross
"Tic Tac" - Alarm Clock
"I Won't Be Following You" - B. J. Thomas
"Don't Be Down" - Papi
"Rhapsody In White" - Barry White
"Can We Love Forever" - The Whispers
"Son Of Sagittarius" - Eddie Kendricks
"Bite You" - Bo Diddley
"I'll Love You Tenderly" - King Lou
"Black & Roll" - Max B.


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Wikipédia

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Alceu Valença - Morena Tropicana





Nasceu no interior de Pernambuco em 1 de julho de 1946 , nos limites do sertão com o agreste. É considerado um artista que atingiu maior equilíbrio estético entre as bases musicais nordestinas com o universo dos sons elétricos da música pop. Influenciado pelos negros maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra, - que chegou a galope montada nas costas do rock and roll de Elvis - com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.




Por conta disso, conseguiu dar nova vida a uma gama de ritmos regionais, como o baião, coco, toada, maracatu, frevo, caboclinhos e embolada e repentes cantados com bases rock'n'roll. Sua música e seu universo temático são universais, mas a sua base estética está fincada na nordestinidade.

O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês, três dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele pelos nostálgicos serviços de alto-falante da cidade. Em casa, a formação ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém contato com a cultura urbana, e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira, alternando com o emergente e rebelde ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones da chamada primeira geração do rock'n'roll.






Recém-formado em Direito no Recife, em 1969, desiste das carreiras de advogado e jornalista - trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil - e resolve apostar no talento e na sensibilidade artística. amadurece a idéia de colocar a guitarra e o teclado nessas vertentes da música da sua região. A atitude em si não é novidade visto que os tropicalistas já tinham fundido o baião de Luiz Gonzaga com as guitarras. Alceu, entretanto foi mais fundo: pesquisou duplas de emboladores como Beija Flor e Treme Terra, Geraldo Mouzinho e Caximbinho, embolou-se com os maracatus de Pernambuco, bebeu na fonte dos aboios mouriscos, dos pífanos, rabecas e pandeiros, cozinhou tudo na panela do rock, e o resultado é uma obra atemporal, de qualidade.






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texto: wikepédia

domingo, 7 de outubro de 2012

Clara Nunes - O Mar Serenou






Nos 40 anos que a vida lhe deu, lutou contra a orfandade precoce; pela emancipação da mulher; resgatou autores esquecidos; revelou novos. Corajosa, afirmou nossas raízes africanas.



Escrito por Angela Pinho  







A música que Paulo César Pinheiro fez para ela diz: mineira guerreira que é filha de Ogum com Iansã. Ogum, orixá guerreiro; Iansã, senhora do vento e da tempestade. Clara Nunes foi lutadora como as divindades que cultuava. "Sinto Deus no momento de cantar", dizia aquela que também chamavam de "um ser de luz".

Nasceu em 12 de agosto de 1942 em Paraopeba, hoje Caetanópolis, vizinha da terra de outro mineiro ilustre: Guimarães Rosa. O pai, Mané Serrador, era violeiro das Folias de Reis. Quando morreu, a mãe logo o seguiu: "Um caso típico de morrer de amor. Eu também seria capaz", disse mais tarde Clara, órfã aos dois anos. Aos 14, começa a trabalhar como tecelã. À noite, faz o Curso Normal, iria ser professora.

Aos dez anos, ganha o primeiro prêmio: um vestido azul. Aos domingos, canta na missa ladainhas em latim. Em 1960, vence concurso na Rádio Inconfidência. Mas ainda não passa de vocalista de conjuntos.





Três anos depois, ganha programa próprio na TV Itacolomi: Clara Nunes Apresenta. Mostrava artistas de renome nacional. Logo gravaria o primeiro lp. A Voz Adorável de Clara Nunes trazia boleros rasgados. "Eu cantava Besame Mucho com um castelhano muito fajuto."

Clara já combinava de forma harmoniosa beleza com personalidade forte. "Não tenho medo de nada. Eu sou mulher. Eu sou tudo muito. Sou feminista pela emancipação da mulher. Mas - pelo amor de Deus! - a feminilidade vamos manter."

Larga a fama em Minas, vai para o Rio e muda também de rota musical. Você Passa e Eu Acho Graça, de Ataulfo Alves e Carlos Imperial, marca sua entrada no samba. Sem volta. Clara resgata compositores esquecidos e revela novos. Entra na década de 1970 com grandes sucessos. Ê Baiana (Baiana boa /Gosta do samba / Gosta da roda / E diz que é bamba); Clarice, presente de Caetano (Que mistério tem Clarice / Pra guardar-se assim tão firme, no coração?); Conto de Areia (O mar serenou quando ela pisou na areia / Quem samba na beira do mar é sereia).



No começo da década de 1980, Clara recebe homenagem de Chico Buarque: Morena de Angola. Dois anos depois, grava Nação, título da composição de João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio: A minha sina é verde-amarela feito a bananeira. "Esse disco talvez seja mais político e, por isso mesmo, por eu dizer todas as minhas verdades, esteja mais límpida e coerente", conta ela. 

Não sabe que seria o último lançamento. Não temia o futuro: "Não tenho medo de morrer e muito menos de envelhecer. Quero ficar uma velha da pesada. Rosto corado de ruge, participando de tudo, com batom e muitas pulseiras." Em 1983, procura uma clínica para uma cirurgia de varizes. Reage mal à anestesia. Depois de 28 dias em coma, a guerreira perde a última batalha.



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texto publicado originalmente em

Almanaque Brasil

http://www.alemdaimaginacao.com/Obituario%20da%20Fama/Clara_Nunes/clara-nunes3.jpg


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mestre Vitalino


onordeste.com



Vitalino Pereira dos Santos,
o Mestre Vitalino, nasceu em (Caruaru no Distrito de Ribeira dos Campos, 10 de julho de 1909 — Caruaru, 20 de janeiro de 1963) foi um ceramista popular brasileiro.

Filho de lavradores, Mestre Vitalino foi um artesão por retratar em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco e da tradução do modo de vida dos sertanejos. Esta retratação ficou conhecida entre especialistas como arte figurativa.


onordeste.com


O artista passou a desenvolver a modelagem no barro a partir dos 6 anos. Os bonecos eram os brinquedos do menino Vitalino.



As obras de Vitalino ganharam reconhecimento na região Sudeste a partir de 1947, quando o artista plástico Augusto Rodrigues o convidou para a Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, realizada no Rio de Janeiro. Em janeiro de 1949, a fama foi ampliada com exposição no Masp. Em 1955, integrou em Neuchatel, Suíça, a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras.


oglobo


O reconhecimento do artista foi ampliado após a sua morte. A biografia do artista inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca nos carnavais de 1977 e 2012. A Festa de São João de Caruaru o adotou como a personalidade homenageada de 2009.



Suas obras mais famosas são Violeiro, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.

senado.gov.br


A produção do artista passou a ser iconográfica e inspirou a formação de novas gerações de artistas, especialmente no Alto do Moura, bairro de Caruaru, onde viveu. A casa onde viveu parte de sua vida atualmente é a instalação da Casa Museu Mestre Vitalino. O entorno é ocupado por oficinas de artesãos.

Parte de sua obra pode ser contemplada no Museu do Louvre, em Paris, na França. No Brasil, a maior parte está nos museus Casa do Pontal e Chácara do Céu, Rio de Janeiro; no Acervo Museológico da UFPE, em Recife; e em Alto do Moura.


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Texto, wikipédia

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Luiz Gonzaga - Pé-de-serra (1942)


Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.



Pé de Serra




Antes dos  dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato (Ceará).

A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.ezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos.

Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato (Ceará). A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.

Em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.

Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.




Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.


Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.


Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastate agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz,às vezes, ia visitá-los .


Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.


Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.


Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe.




Gonzaga e Gonzaguinha




Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.


Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena detestava o menino e viva implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desepsero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.


Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.


Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 03/04/1971.

Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.


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fonte: Wikipédia